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Mão de obra segue como sendo um desafio para os produtores

  • Foto do escritor: Historia da Erva-mate
    Historia da Erva-mate
  • 27 de abr.
  • 2 min de leitura

Diante da dificuldade de trabalhadores para realizar a colheita, as lavouras tem bom desenvolvimento e baixa incidência de pragas. O cenário de preços praticados segue não agradando os produtores de Erva-mate do Rio Grande do Sul e desmotivando a condução dos ervais. As informações são do Informativo Conjuntural nº 1.864 da Emater/RS-Ascar, publicado no dia 24 de abril.


A regional administrativa da Emater de Erechim conta com 7 mil hectares de Erva-mate. A abertura da festa da colheita gaúcha será nesta região, em Viadutos no dia 28 de maio. A parte negativa são os valores pagos por arroba, somente R$ 17,00 na indústria. Ainda prejudicada na renda pela mão de obra muito cara. Disso, a lucratividade ficando de R$ 8,00 a R$ 9,00/arroba.


Por sua vez, a regional de Soledade intensifica a colheita por ser um período em que há "maior volume de folhas maduras, o que confere qualidade ao chimarrão". Os dados do boletim mencionam tratos culturais feitos nos ervais, "como roçadas e semeadura de plantas de cobertura de inverno". Com o preço variando de "R$ 17,00 a R$ 19,00/arroba em Itapuca e Mato Leitão".


No Polo Ervateiro do Nordeste Gaúcho, regional de Passo Fundo, "as chuvas recentes favoreceram o desempenho da cultura", conforme o boletim. Época de cuidar da cobertura do solo com ritmo de colheita normal para a época e preço variando entre R$ 17,00 e R$ 18,00/arroba. Mesmo valor praticado na região de Machadinho, a R$ 18,00/arroba entregue na indústria.


A cultivar Cambona 4, com média de R$ 19,00/arroba, tem preço melhor na região de Machadinho. Enquanto a produção de mudas segue normalizada, cotada a R$ 2,00 por unidade e com "pouca incidência de doenças no viveiro em função da baixa umidade no ambiente". As chuvas e umidade, também, beneficiam o cultivo e brotações na regional de Lajeado.


Contudo, na região de Lajeado, os "preços ficaram estáveis no último mês: Erva-mate convencional, de R$ 15,00 a R$ 19,00/arroba; Nativa, R$ 20,00/arroba; Nativa sombreada, R$ 21,00/arroba; orgânica, R$ 22,00/arroba". Essa realidade desmotiva os produtores onde ainda há dificuldade de venda. O ponto positivo são os poucos registros de ataque de pragas: ampola, lagarta e ácaro.


Em meio ao manejo dos ervais, não é período indicado para estocar Erva-mate para chimarrão por conta das brotações. Enquanto, as "ervateiras estão vigilantes quanto à utilização de produtos não registrados na cultura, desligando produtores que não seguem as recomendações de Boas Práticas Agrícolas", alerta o informativo da Emater.


Numa região de cultivo de aproximadamente 20 mil hectares, o polo Alto Taquari seguem com o processo de obtenção da Indicação Geográfica (IG) de fundamental importância social e econômica para Arvorezinha, Ilópolis, Anta Gorda, Putinga e Doutor Ricardo. Inclusive, "favorecendo a permanência de jovens nas propriedades". Práticas aprimoradas, parque industrial com 72 indústrias e muitos empregos, mas com dificuldade de contratação de mão de obra para a colheita, cita o boletim.


Da redação com informações do Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar e imagem reprodução Foto: José Fernando Ogura/ANPr.

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