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Iniciativa inédita, idealizada pela empresária Elizabete Capeleti, a "Rainha do Mate", formaliza um movimento de união e protagonismo das mulheres no tradicional setor materreiro. A cadeia produtiva da erva-mate no Brasil tem um novo e poderoso motivo para comemorar. Foi oficialmente criada a Associação Mulheres do Mathe, uma entidade que nasce com a missão de fortalecer, valorizar e ampliar o papel feminino em todas as etapas do setor, desde o campo até a cuia do consumidor.


A criação da associação é o resultado direto das ricas discussões e articulações que aconteceram durante o 1º Encontro Mulheres do Mathe, realizado no dia 24 de outubro no espaço Mundo Mathe Materia. O evento foi um marco, reunindo mais de 30 mulheres - entre empreendedoras, produtoras rurais e trabalhadoras da indústria - para um diálogo franco sobre suas experiências, os desafios do mercado e as inúmeras oportunidades de crescimento.


A grande força por trás dessa mobilização é a empresária Elizabete Capeleti, carinhosamente conhecida como a “Rainha do Mate”. Foi ela quem idealizou e fomentou o encontro, que também celebrou o lançamento do primeiro lote de erva-mate produzido e fabricado exclusivamente por mãos femininas, um símbolo potente da capacidade e da união do grupo.


“Esse é apenas o começo de uma trajetória que une força, tradição e colaboração. Todas as participantes do encontro aderiram imediatamente à Associação e estamos de portas abertas para receber ainda mais mulheres que queiram somar e fortalecer esse movimento”, destaca Elizabete, com otimismo sobre o futuro da entidade.


Com a formalização, a Associação Mulheres do Mathe pretende agora ampliar suas ações, focando em temas como o desenvolvimento sustentável do setor e a busca por maior representatividade feminina em espaços de decisão.


As interessadas em fazer parte desta história e contribuir com o movimento podem buscar mais informações através do perfil oficial no Instagram: @mulheresdomathe.


Com informação e imagens da assessoria da Associação Mulheres do Mathe e formatação via Adapta.




 
 
 
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As vendas de Erva-mate entre janeiro e setembro deste ano somaram 249 milhões de quilos, resultado que representa um crescimento de 9,9% em relação ao mesmo período de 2024. Os dados foram divulgados pelo Instituto Nacional de la Yerba Mate (INYM) e abrangem tanto o mercado interno quanto as exportações argentinas. Também o percentual de exportação quanto de consumo interno está em crescimento, conforme esses dados.

 

As exportações tiveram um desempenho marcante, crescendo 26,46% entre janeiro e setembro de 2025 em comparação ao ano anterior. O volume exportado nesse período alcançou 41,95 milhões de quilos, contra 33,17 milhões em 2024, mostrando a expansão da demanda internacional. Ano passado, a Argentina ultrapassou 44 mil toneladas, um novo recorde para o país, anterior era de 2018 com 43 milhões de quilos. O aumento de 2023 para 2024 foi de quase 11%, passando de 39.700.553 kg para 44.019.308 kg.

 

No mercado doméstico, a saída dos moinhos para abastecer a cadeia nacional também apresentou avanço, com 207,1 milhões de quilos (de erva-mate processada) vendidos, um aumento de 7,06% em relação aos primeiros nove meses de 2024. Só em setembro de 2025, o volume interno atingiu 23,2 milhões de quilos. O indicador “saída de moinho” é usado para medir o consumo real nas prateleiras, pois engloba vendas tanto para distribuidores quanto para atacadistas e supermercados.

 

Colheita continua robusta apesar da pausa no calendário

A matéria-prima processada nos secadores atingiu 76 milhões de quilos em setembro, somando 863,6 milhões de quilos no acumulado do ano de erva-mate em folhas. A colheita ocorre em três fases: safra grossa de abril a setembro, pausa em outubro e novembro, e safra de verão de dezembro a março.

 

Consumidores mantêm preferência por pacotes menores

O formato preferido pelos consumidores, segundo o INYM, segue sendo o pacote de meio quilo, que respondeu por 56,65% das vendas no mercado interno em setembro. Pacotes de um quilo representaram 37,69%, enquanto os de dois quilos ficaram com 1,79%. Outros formatos representam percentuais menores, com destaque para a estabilidade histórica na participação dos pacotes de meio e um quilo, que juntos correspondem a 94,34% das vendas internas.


Informações e imagens do Instituto Nacional de la Yerba Mate (INYM) com formatação via ChatGTP, Gemini e Perplexity.

 
 
 
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Em um marco histórico para a agricultura sustentável, o sistema tradicional de Erva-mate sombreada e agroecológica do Paraná foi oficialmente reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) como Sistema Importante ao Patrimônio Agrícola Mundial (SIPAM). A cerimônia de entrega dos certificados ocorre no dia 31 de outubro de 2025, próxima sexta-feira, na sede da FAO em Roma na Itália.


Este reconhecimento internacional valoriza e protege sistemas agrícolas vivos que combinam biodiversidade, conhecimento tradicional e paisagem cultural única, elementos presentes no manejo agroecológico desse sistema paranaense. Em meio às Florestas com Araucária, a Erva-mate assegura o sustento de famílias agricultoras, protege práticas culturais locais e reforça a integração de espécies nativas.


O sistema envolve comunidades tradicionais como os faxinais e destaca a importância da agricultura familiar, sendo marcado pelo protagonismo de mulheres e jovens na sua manutenção. Integrando 11 municípios do Sul e Centro-Sul do Paraná.


Importância do reconhecimento global

Laureen Silva, presidente do CEDErva, expressou a satisfação com o reconhecimento: “O SIPAM abre portas importantes para valorizar sistemas em risco que guardam nossa biodiversidade e cultura. Essa visibilidade ajuda a mostrar ao Brasil e ao mundo a preservação que existe aqui, fomentando uma cadeia de produção mais justa e sustentável, com melhores condições para as famílias agricultoras.”


Ana Paula Wenglarek, agricultora familiar e técnica do CEDErva, destacou que o reconhecimento contribui para a valorização e conservação desses sistemas ameaçados e promove uma cadeia produtiva mais justa. Para Nelson Dias da Silva, Coordenador Regional Centro-Sul da FETRAF-PR, enfatizou a importância do momento: “Representar as famílias de agricultores neste momento histórico é uma grande satisfação. Acreditamos na força dos agricultores e nas parcerias que tornaram esta conquista possível.”


Destaque e benefícios

O programa SIPAM/GIAHS da FAO reconhece sistemas que se destacam pelo valor agrícola e biodiversidade, conhecimento tradicional, resiliência socioambiental, paisagem cultural viva e governança comunitária. Este selo abre acesso a uma rede global de cooperação técnica, intercâmbios e visibilidade, mas não implica repasses financeiros automáticos, tombamento ou Indicações Geográficas.


Entre os benefícios esperados para o Paraná estão a valorização dos mercados, estímulo ao turismo cultural, parcerias acadêmicas e setoriais, transmissão de saberes às novas gerações e conservação ativa em convivência com a floresta.


Passo seguinte

Após a cerimônia, se abre um novo ciclo com a elaboração de um Plano de Ação para Conservação Dinâmica, a criação de um Comitê de Governança envolvendo agricultores e pesquisadores, e um monitoramento contínuo para garantir a sustentabilidade do sistema.

A programação da cerimônia inclui sessão de abertura, entrega dos certificados, foto oficial, inauguração de exposição e apresentações culturais com degustação da tradicional erva-mate.


Esse reconhecimento da FAO não só celebra a riqueza cultural e ambiental do Paraná, mas também fortalece o caminho para a sustentabilidade na agricultura familiar brasileira.


Com informações da CEDErva e imagem pública com formatação via IA ChatGPT, Gemini e Perplexity.


 
 
 
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