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Setor sofre com falta de mão de obra; preço não agrada gaúchos

  • Foto do escritor: Historia da Erva-mate
    Historia da Erva-mate
  • há 6 dias
  • 2 min de leitura

O Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar na semana passada expõe duas situações delicadas no cenário produtivo. Uma delas é assunto de discussão a certo tempo: falta de mão de obra para as colheitas e a outra, também, bem comentada, o preço baixo pela Erva-mate em folhas. Apesar da colheita estar se intensificando, os valores pagos por arroba variam a partir de R$ 14,00 e até podem ultrapassar R$ 20,00, mas apenas por orgânica e nativa, em algumas regiões.

 

A região administrativa da Emater de Erechim sedia a abertura da colheita gaúcha do Mate, amanhã quarta-feira (28/05) em Viadutos. São aproximadamente 7 mil hectares, mas, de acordo com o Informativo, “alguns produtores estão retirando ervais em função dos baixos preços oferecidos para o produtor e da falta de mão de obra para a colheita”. Realidade que abrange outros locais do estado do Rio Grande do Sul, no atual momento de safra.

 

A regional de Soledade tem colheita em ritmo intenso, “com maior volume de folhas maduras, conferindo qualidade ao chimarrão”, em meio aos “tratos culturais nos ervais, como roçadas e semeadura de plantas de cobertura de inverno”. Também período de plantios e replantios de mudas, mas com indicativo de “problemas relacionados à mão de obra para as futuras colheitas”. O preço pago ao produtor varia de R$ 14,00 a R$ 16,00/arroba em Itapuca e Mato Leitão.

 

Na regional de Passo Fundo, segundo a Emater, a colheita segue normalmente com preço praticado no Polo Ervateiro do Nordeste Gaúcho entre R$ 17,00 e R$ 18,00/arroba. Na região de Machadinho, a comum está a R$ 18,00/arroba, entregue na indústria, e a Cultivar Cambona 4 R$ 19,00/arroba. Na região de Mato Castelhano, o preço pago pela Erva-mate em folha destinada à industrialização pelo sistema barbaquá é de R$ 20,00/arroba.

 

Enquanto na regional de Lajeado, “o desenvolvimento da cultura está mais lento devido ao período Outonal”, com continuidade da brotação o que não favorece a estocagem da Erva-mate para chimarrão e preços estáveis: Erva-mate convencional, de R$ 15,00 a R$ 19,00/arroba; nativa, R$ 20,00/arroba; nativa sombreada, R$ 21,00/arroba; e orgânica, R$ 22,00/arroba. Também tendo o registro de produtores desmotivados por preços baixos e dificuldade de venda.

 

Ainda, se soma a esse contexto, o problema de contratação de mão de obra para a colheita. O lado positivo são os “poucos registros de ataque de pragas, principalmente ampola, lagarta e ácaro. Nesta época, os produtores estão executando controle de invasoras e de pragas e a colheita da produção”, detalha o informativo da Emater. Essa questão de custear pessoas para trabalhar na cadeia produtiva tem sido uma problemática abrangente no estado.


Ainda, segundo a Emater, no polo Alto Taquari, são cultivados aproximadamente 20 mil hectares. “Os produtores estão envolvidos no processo de obtenção da IG para a região; foram concluídas as análises das amostras com a finalidade da caracterização química dos ervais”, cita. “A produção regional vem aprimorando as práticas de cultivo da Erva-mate, e o parque industrial, com 72 indústrias no momento, gera muitos empregos”.


Com informações e imagem IDR/PR.

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