top of page

Paulo Frontin/PR pode virar referĂȘncia mundial em Erva-mate com tecnologia inĂ©dita

  • Foto do escritor: Historia da Erva-mate
    Historia da Erva-mate
  • hĂĄ 12 horas
  • 3 min de leitura
Projeto prevĂȘ, entre outras coisas, energia limpa na infraestrutura
Projeto prevĂȘ, entre outras coisas, energia limpa na infraestrutura

Investimento que supera R$ 19 milhĂ”es aguarda cessĂŁo de terreno, a ser aprovada pelos vereadores e prefeitura frontinense, para construir estrutura e colocar um laboratĂłrio de pesquisa em funcionamento. Valor para implantar a agroindĂșstria da Erva-mate em Paulo Frontin aguarda aval da CĂąmara e autorização municipal para ceder um imĂłvel onde a Itaipu Binacional vai financiar barracĂŁo industrial e infraestrutura bĂĄsica.

 

O investimento de R$ 19.110.000,00 "colocarĂĄ Paulo Frontin no mapa da agroindustrialização inovadora e sustentĂĄvel, tornando-se referĂȘncia no beneficiamento de Erva-mate", segundo a proposta. Inicialmente gera entre 10 de 15 empregos diretos e envolve ao menos 300 famĂ­lias de agricultores. Mais de 30 famĂ­lias frontinenses jĂĄ estĂŁo cadastradas para comporem o trabalho.

 

A iniciativa foi proposta pela Associação de FamĂ­lias de Agricultores Experimentadores e Difusores em Agroecologia no Bioma da Floresta com AraucĂĄria (ECOARAUCÁRIA), presidida por Bernardo Vergopolem, e aprovada pela Itaipu, basta o municĂ­pio disponibilizar o terreno. Solicitação de cessĂŁo do imĂłvel foi protocolada na CĂąmara e deve ser discutida nos prĂłximos dias, com expectativa de aprovação devido ao interesse e apelo pĂșblico.

 

Iniciativa e parcerias

O projeto Ă© fruto de uma ação coletiva do ObservatĂłrio da Erva-mate e se estrutura em acordo de Cooperação TĂ©cnica e se estrutura em acordo de Cooperação TĂ©cnica envolvendo MinistĂ©rio PĂșblico do Trabalho, Instituto Federal do ParanĂĄ - campus Irati, ĂłrgĂŁo estaduais, sindicatos e federação de trabalhadores rurais, MinistĂ©rio da Agricultura, PecuĂĄria e Abastecimento (MAPA), ECOARAUCÁRIA, CEDEerva, CEASOL, Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Serra da Esperança (APA) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

 

Tornar Paulo Frontin referĂȘncia em agroindustrialização sustentĂĄvel e economia solidĂĄria Ă© um dos objetivos centrais. Ainda, envolve diretamente outros 20 municĂ­pios da regiĂŁo. A iniciativa teve inĂ­cio com Renato Hudziak. Fundador e gestor da Kongoin Native Mate Herb, ele colocou o municĂ­pio no mapa de exportaçÔes de Erva-mate para o LĂ­bano, desde 2023 quando exportou 14 mil quilos. Ano passado subiu para 16.356 e nesse ano jĂĄ sĂŁo 43.780 quilos vendidos para os libaneses, demonstrando potencial.

Produto colocado no mercado libanĂȘs
Produto colocado no mercado libanĂȘs

 

Aprovado pelos vereadores e cedido o terreno, a obra de construção é prevista para iniciar em fevereiro de 2026 e a ser concluída em junho do ano seguinte. A fundação de uma cooperativa com sede em Paulo Frontin, tendo gestão própria e participação direta de produtores locais de Erva-mate, estå prevista para administrar esse trabalho. Nativa convencional, plantada a pleno sol e orgùnica (para mercados mais exigentes) serão os tipos de matéria-prima recebidas.

 

Inovação e tecnologia

Renato Hudziak destaca o trabalho do presidente Bernardo Vergopolem nas tratativas para aprovar o projeto junto Ă  Itaipu Binacional. Bem como, a elaboração da proposta para solicitar a cessĂŁo de um terreno ao municĂ­pio, via CĂąmara de Vereadores. O fundador e gestor da Kongoin frisa que o processamento idealizado tem tecnologia inĂ©dita e vai apresentar “uma solução inovadora e promissora que visa transformar o setor ervateiro.”

 

“Com a implementação de um processo nutracĂȘutico exclusivo, essa abordagem nĂŁo apenas otimiza a extração e a aplicação das propriedades benĂ©ficas da Erva-mate, mas tambĂ©m confere um diferencial competitivo significativo no mercado. A utilização de mĂĄquinas importadas, patenteadas pela empresa, assegurarĂĄ prĂĄticas sustentĂĄveis no cultivo e no processamento, permitindo o desenvolvimento de produtos de alto valor agregado que atendem Ă s exigĂȘncias dos consumidores por alternativas saudĂĄveis e eficazes”, afirma.

 

 AlĂ©m disso, essa inovação, segundo Renato Hudziak, vai fortalecer a “posição da cooperativa como lĂ­der no mercado, impulsionando o crescimento econĂŽmico regional e promovendo prĂĄticas sustentĂĄveis e colaborativas entre os produtores”. O fato de estudar, pesquisar, envolver organismos reconhecidos e colocar a Kongoin no mercado libanĂȘs, o referencia como empreendedor. AlĂ©m da patente de mĂĄquinas inĂ©ditas que possui para tocar o projeto.


Com informaçÔes e imagens do projeto/Renato Hudziak.

bottom of page