Governo do PR anuncia recurso para fortalecer cadeia do Mate

"Internacionalização - oportunidades e desafios" da Erva-mate foi o foco das atividades, na terça-feira (20/05), voltada para empresários do setor trocarem ideias e pensarem nos caminhos da Erva-mate para o mundo. O Centro da Juventude, em São Mateus do Sul/PR, cedeu espaço para a Invest Paraná, dentro do programa Vocações Regionais Sustentáveis (VRS), abordar a temática no evento realizado por meio do VRS Lab+ com representantes do setor público, pesquisadores e produtores.

De acordo com o governo estadual, do qual a VRS é parte, o objetivo é “de fortalecer a cadeia produtiva da Erva-mate no Paraná e ampliar sua presença no mercado internacional”. Para isso, “identidade territorial, rastreabilidade, exportação e boas práticas agrícolas, além de oficinas com produtores e especialistas da cadeia produtiva e reuniu mais de 70 participantes e 21 das principais ervateiras do estado”, foram abordados no que resumiu a organização.

A parceria estratégica entre a Invest Paraná, a Universidade Estadual de Londrina (UEL), a Universidade Estadual do Paraná (Unespar) voltada à valorização do Mate produzido foi apresentada. Nela, financiamento de R$ 500 mil do Fundo Paraná de fomento científico e tecnológico para a “implementação de boas práticas agrícolas e o desenvolvimento de um aplicativo de rastreabilidade da cadeia produtiva da Erva-mate paranaense”.

O projeto visa alinhar a produção científica às necessidades reais do setor produtivo, agregar valor à Erva-mate e fortalecer a economia local e regional, com base em conhecimento e inovação. Para isso, integrando universidade, empresas e produtores. Conforme o governo estadual, a realização do evento contou com apoio da prefeitura de São Mateus do Sul, Sebrae, Paraná Projetos, além da coordenação do Cogemate e da IG-Mathe.

Dentre outras coisas, a meta é de criar uma identidade territorial e mercadológica para a Erva-mate. O entendimento é de que essa ação é fundamental para agregar valor ao produto e consolidar os ativos cultural, ambiental e socioeconômico. Para tanto, um trabalho, coordenado pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), tem o objetivo de realizar o levantamento de dados e desenvolver a parte científica e tecnológica do projeto.

Com informações e imagem Angela Zampier/IG-Mathe .