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Clima muda e ciência pesquisa caminho para preservar o Mate

  • Foto do escritor: Historia da Erva-mate
    Historia da Erva-mate
  • 25 de out.
  • 2 min de leitura
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Além de conservar a biodiversidade, os estudos climáticos estão ajudando a definir onde e como plantar a erva-mate do futuro. As pesquisas permitem indicar áreas prioritárias para o cultivo e selecionar materiais genéticos mais resistentes a condições extremas. Passível de zoneamento agrícola, por meio do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), para identificar onde o cultivo seguirá viável nas próximas décadas, orientando políticas públicas, investimentos e produtores rurais.

 

“No futuro, esses estudos poderão apoiar também a escolha de modelos silviculturais mais adequados a cada tipo de solo e clima, garantindo maior proteção às lavouras frente a eventos climáticos atípicos”, explica a pesquisadora Márcia Toffani Simão Soares.

 

Mas o tempo é curto. “As mudanças estão acontecendo 20 ou 30 anos antes do previsto”, alerta explica o pesquisador José Wrege, da Embrapa Florestas e envolvido nesse trabalho. “Se nada for feito, em 50 anos as transformações serão enormes. Ainda assim, com planejamento e investimento em conservação, é possível garantir um futuro para a erva-mate e para todos que dependem dela.”

 

De acordo com o Sexto Relatório de Avaliação (AR6) do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), publicado em 2023, as projeções de aumento da temperatura até o final do século variam conforme as ações humanas. No cenário otimista (forte mitigação, SSP1-1.9), a temperatura média global pode se estabilizar em 1,5°C acima dos níveis pré-industriais, o que exigiria cortes drásticos nas emissões e uma transição rápida para energias limpas – medidas que ainda não estão acontecendo.

 

Já o cenário pessimista (altas emissões, SSP5-8.5) projeta um aumento de até 4,4°C até 2100, com impactos severos e irreversíveis. “O planeta já aqueceu cerca de 1,1°C, e cada décimo de grau intensifica eventos extremos como ondas de calor, estiagens e chuvas torrenciais”, explica Wrege.


Com informações e imagem Embrapa e edição de imagem e texto com auxílio do ChatGPT e Gemini.


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