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Churrasco e Chimarrão protegidos por Indicação Geográfica no RS

  • Foto do escritor: Historia da Erva-mate
    Historia da Erva-mate
  • 1 de abr.
  • 2 min de leitura

Para se ter ideia da importância, em 2019, quando a União Europeia firmou acordo com o Mercosul, os produtos com Indicação Geográfica (IG) foram reconhecidos pelos europeus. Ou seja, podendo ser comercializados com os referidos nomes se forem produzidos em suas áreas de origem. É o caso das carnes e derivados da IG do Pampa Gaúcho da Campanha Meridional. Esse ano, a Erva-mate Região de Machadinho alcançou o mesmo patamar.


O Informativo Técnico do Mate (Infomate) nº 248 repercute justamente as IGs relacionadas ao Churrasco e Chimarrão. Segundo o engenheiro agrônomo e extensionista da Emater/RS-Ascar, Ilvandro Barreto de Melo, "dois produtos considerados icônicos no Rio Grande do Sul, a carne e a Erva-mate, que por suas singularidades expressam a autenticidade de símbolos tradicionais do gaúcho: o churrasco e o chimarrão".


Ilvandro recorda, no Infomate, a IG obtida pelos vinhos produzidos no Vale dos Vinhedos e a notoriedade do feito para o desenvolvimento regional e turismo. "A IG serve para a proteção de um determinado território, produto ou serviço que tenha conquistado esse registro", explica o engenheiro agrônomo. O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) é o órgão habilitado e responsável no Brasil para a concessão desse registro.


O Rio Grande do Sul tem atualmente dezesseis IGs para diferentes produtos. Desde vinho, doces, chocolates, couro, arroz, queijo, mel e espumante, até a carne do Pampa Gaúcho da Campanha Meridional e a Erva-mate Região de Machadinho. Elas "destacam produtos de grande valor econômico e também apego cultural, com identidade muito próxima dos hábitos, usos e costumes identificados e vivenciados em todo o estado", destaca o extensionista.


Com informações do Infomate e imagem Pampa Gaúcho da Campanha Meridional e Ilvandro Barreto de Melo.

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