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Seca pode afetar a produção, mas alguns clones ‘resistem melhor’

  • Foto do escritor: Art Creations
    Art Creations
  • 17 de fev.
  • 2 min de leitura

A propriedade Ervais do Futuro tem parceira importante com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) é outra aliada no sentido de pesquisar e realizar “testes clonais para entender essas variações e aplicar o conhecimento de forma estratégica”. Assim, revelando tipos de mudas mais resistentes à falta de água, dentro dos ervais.

Nesse sentido, “desde 2020 somos parceiros da Embrapa na implantação de testes clonais em campo para entender essas variações e garantir cultivos mais eficientes e sustentáveis”, explica a Ervais do Futuro. Sobre a falta de água, “estudos recentes mostram que a resposta fisiológica da Erva-mate à seca varia entre clones, impactando diretamente a produtividade e a sustentabilidade do cultivo”, revela a propriedade de Espumoso/RS.

Essas avaliações, desenvolvidas na parceria com Embrapa e UFSM, “mostraram que alguns genótipos conseguem manter o crescimento e evitar sintomas de estresse hídrico, mesmo com apenas 40% da necessidade de água”. O objetivo dessa pesquisa foi de “determinar quais mantêm o mesmo crescimento e preservam suas funções metabólicas mesmo sob estresse”, ou seja, déficit hídrico, conforme a propriedade.

BRS BLD Yari, BRS BLD Aupaba, BRS 408 e EC 40 (em fase de testes) foram os quatro clones testados. “A análise incluiu avaliações morfofisiológicas e bioquímicas, observando como cada clone responde à redução de água”, explica a Ervais do Futuro. BRS BLD Yari e BRS BLD Aupaba se mostraram mais resistentes, demonstrando “alta resiliência”, conforme revelou a pesquisa nesses testes realizados.

Com apenas 40% da água necessária, ambos mantiveram o crescimento, não apresentaram sintomas de estresse hídrico e sustentaram processos fisiológicos essenciais. “Isso os torna ideais para regiões com disponibilidade hídrica variável”, explica a propriedade. Nesse mesmo entendimento, o uso da muda correta, do clone mais resistente, traz impacto direto sobre a produção e no setor ervateiro como um todo.

Segundo a propriedade, com base nesse estudo, a escolha do clone certo influencia na produtividade por hectare, resiliência do cultivo frentes às condições climáticas, eficiência no uso da água e avanço dos programas de melhoramento genético. “Com dados precisos, é possível otimizar a produção e aumentar a sustentabilidade do setor”, afirma a Ervais do Futuro em sua publicação sobre esse assunto.

O trabalho em si, faz parte do papel da propriedade, visando unir conhecimentos, trazer inovações, com pesquisa aplicada, e acompanhar o desenvolvimento dessas plantas mediante testes na fazenda da Ervais do Futuro. Tendo o foco de “aplicar tecnologia e apoiar a ciência para elevar o padrão de produção de Erva-mate, garantindo eficiência, sustentabilidade e inovação no setor”.

Com informações e imagem da propriedade Ervais do Futuro.

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