Preço não agrada produtores de Erva-mate no Rio Grande do Sul
- Historia da Erva-mate
- 9 de abr.
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"Os produtores estão desmotivados para investir na cultura devido aos preços baixos e à maior dificuldade de venda, e não há previsão de melhoria nos preços", apontou o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar do final de março. A divulgação técnica cita ainda ataques de pragas e testes.
Os preços pagos por arroba de Erva-mate em folhas, entregues na indústria, não tem melhorado, havendo mais oferta que demanda e isso tem mantido os preços baixos. Fato que muitos produtores estão mudando de atividade por conta disso. Outro problema relatado é o "registros de ataque de pragas, principalmente ampola e ácaro."
Ainda, um lembrete é da vigilância das empresas quanto ao uso conforme a orientação, passível de desligamento caso não siga as recomendações de Boas Práticas Agrícolas. Enquanto isso, os produtores fazendo a adubação, controle de invasoras, de pragas e colheita, em menor escala. "Este é o período menos recomendado para estocagem de Erva-mate para chimarrão devido à grande quantidade de brotações", frisa o boletim.
A publicação lembra da busca, do Polo Alto Taquari, do registro da Indicação Geográfica (IG) para a região e "sendo concluídas as análises da primeira remessa de amostras para a finalidade de caracterização química dos ervais". Na região são cultivados aproximadamente 20 mil hectares. Tendo grande importância econômica e social em cinco municípios da região (Arvorezinha, Ilópolis, Anta Gorda, Putinga e Doutor Ricardo).
Isso favorece a permanência de jovens nas propriedades, em meio ao aprimoramento das práticas de cultivo da Erva-mate, com um parque industrial formado por 72 indústrias, gerando muitos empregos.
Com informações do Informativo Conjuntural e Foto: José Fernando Ogura/Arquivo AEN.
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