Mate mantém números das vendas para o exterior de 2024 para 2025

Preço médio final pago em janeiro de 2024 era um pouco melhor

No mês de janeiro de 2025, Rio Grande do Sul exportou 2.957.430 quilos de Mate, gerando saldo de US$ 6.061.157,00. Enquanto o Paraná vendeu 299.698 quilos, tendo receita de US$ 797.774,00 e Santa Catarina outros 403.450 quilos e US$ 741.165,00. Total nacional do primeiro mês do ano foi de 3.677.820 quilos exportados com valor final de US$ 7.641.812,00. Preço médio de cada quilo vendido ficou na casa de US$ 2,08.

Em relação a dezembro de 2024, gaúchos haviam vendido 2.815.766 e recebido US$ 5.686.353,00, catarinenses 529.540 quilos e saldo de US$ 980.707,00 e paranaenses outros 317.214 quilos para receita de US$ 970.273,00. Total nacional de dezembro de 2024 foi de 3.688.119 quilos com valor final de US$ 7.714.061,00. Números muito parecidos, tanto em quantidade quanto em valor recebido e preço médio, a janeiro de 2025.

Comparando com janeiro de 2024, Rio Grande do Sul havia comercializado 3.923.208 quilos e gerado receita de US$ 8.589.735,00, Paraná 252.126 quilos e US$ 548.963,00 e Santa Catarina 270.773 e US$ 479.286,00. Totalizando exportação nacional de 4.459.088 quilos e valores recebidos de US$ 9.669.070,00. Ou seja, aproximadamente US$ 2,17 por cada quilo de Mate vendido para o exterior, um ano atrás.

Uruguai segue na liderança das compras, no mês de janeiro de 2025, com 2.848.050 quilos, seguido da Argentina com 330.430, Chile 144.000, Alemanha 126.231 e França 55.440 quilos. Se comparado com mesmo mês do ano passado, há mudanças consideráveis. Os uruguaios haviam comprado 3.031.794 quilos (6,45% a mais), argentinos quase o dobro 655.820 quilos. Sírios outros 460.000, espanhóis 113.160 e alemães 64.635.

Contudo, olhando para o mês de dezembro de 2024 e comparando com janeiro de 2025, os números ficam bem parecidos, bem como os importadores. Uruguai comprou 2.781.189 quilos, Argentina 471.450 (uma oscilação negativa de quase 30%), Alemanha 161.750 (subiu 28,14%), Chile 76.360 (quase dobrou) e Estados Unidos da América com 49.204 quilos, à frente da Espanha (6º) 48.000 e a França com 25.500 quilos.

Os dados são da Comex Stat, sistema oficial para extração das estatísticas do comércio exterior brasileiro de bens do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) e “dizem respeito ao domicílio fiscal do declarante das exportações e importações, que podem não coincidir com o produtor ou adquirente dos produtos comercializados”, conforme o órgão.

Com informações da Comex Stat e imagem de arquivo/Seab/PR.