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Estudo visa relacionar a ciência com a raiz do Mate no Mato Grosso do Sul



Para se ter ideia da importância da Ilex paraguariensis St. Hil. para o estado, desde 1979 um ramo da planta ilustra o lado esquerdo do Brasão de Mato Grosso do Sul. Demonstrando a ligação da Erva-mate enraizada na cultura estadual. O hábito mais evidente está no consumo do tereré, onde o de Ponta Porã há 14 anos foi reconhecido como patrimônio imaterial histórico e cultural sul-mato-grossense.


"Em séculos passados, o cultivo da planta foi a principal atividade econômica na região da fronteira de Mato Grosso do Sul e Paraguai. A importância foi reconhecida em 2011 por meio de decreto do Poder Executivo que determinou o registro do Tereré de Ponta Porã como patrimônio imaterial histórico e cultural do estado", cita uma publicação da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS).


"Aqui, a Erva-mate é amplamente apreciada como bebida gelada, na forma de tereré, embora também seja ingerida como chimarrão. Como o estado consome mais que produz, é necessário importar a matéria-prima de regiões vizinhas e, conforme Jacqueline Marques, há um déficit de informações na literatura sobre a Erva produzida em terras sul-mato-grossenses", aponta a UFMS ao citar um estudo em andamento.


O projeto pretende "contribuir para o resgate cultural da Erva-mate, propondo uma identidade regional, bem como levar o conhecimento científico produzido na Faculdade de Medicina até os produtores, gerando impacto social. Dessa forma, as informações geradas poderão contribuir para o manejo correto do solo e produção de uma erva-mate de qualidade, fortalecendo a agricultura familiar e o produto regional”, conta Jacqueline.


O estudo iniciado em abril de 2023 "pretende resgatar a cultura da Erva-mate, patrimônio histórico de Mato Grosso do Sul", conforme a universidade. Jacqueline Marques é estudante do Programa de Pós-Graduação em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste, Jacqueline Marques, sob orientação do professor da Faculdade de Medicina, Valter Aragão do Nascimento. A identidade da planta e seus componentes são o alvo do estudo.


Com informações e imagem arquivo dos pesquisadores/UFMS.

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